Por Luana Weitzel*
O jornalista é um investigador nato porque pesquisa a veracidade de tudo que recebe: se o portal está no ar, a funcionalidade do aplicativo, as qualificações da fonte, a credibilidade da pesquisa e o histórico da empresa. E todo este compromisso com o leitor-espectador-internauta transforma a notícia em um documento.
Isso mesmo: uma matéria é uma prova. Tanto que já vi casos de empresários comprovarem a sociedade em juízo com textos publicados em jornais. Como também tive clientes que usaram reportagens sobre seus negócios para obter uma linha de crédito mais ampla e até um investimento-anjo mais satisfatório.
O texto jornalístico tem o poder de refletir um momento social. E, para o mundo dos negócios vai além, e oferece três funções gerenciais: construção e fortalecimento de marca, apontador de movimento do mercado e indicador de tendência.
O primeiro passo para transformar a matéria em uma ferramenta estratégica é ‘ler’ fora da caixinha, ou seja, incluir em sua lista a leitura de editorias e veículos de áreas correlacionados ou de impacto para o negócio, como política e economia. Estas novas terras apontarão upgrades de mercado, oportunidades de negócios, parceiros e até ações de marketing.
Isso porque uma reportagem sobre um projeto de lei para isenção de impostos pode resultar em um planejamento para investir, no futuro, esta verba em inovação e pessoal, como também ações de apoio ao movimento. Assim, como entrar na onda Harlem Shake mostra como sua empresa é moderna e antenada. A forma como usará esta informação vai depender de sua estratégia de mercado.
*Luana Weitzel é fundadora da LaPresse Comunicação e pós-graduada em Comunicação Empresarial