Nós da LaPresse Comunicação sabemos que a cultura empreendedora vai muito além de planos e estratégias de negócio. Ela pode ser objeto de transformação social.
Percebendo esse poder inovador, muitas escolas particulares e privadas estão adotando o empreendedorismo como um dos módulos de estudo da educação básica. A Lei 6.340, que institui o Programa de Educação Empreendedora (PEE) nas Escolas Públicas do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, tem como objetivo desenvolver as habilidades dos jovens e prepará-los para o mundo dos negócios.
Mas como isso tudo poderá transformar as futuras gerações? A finalidade do ensino é preparar o estudante para o trabalho e a cidadania, de modo que ele se torne capaz de se adaptar. Apesar disto, muitas propostas encontravam dificuldades para serem implantadas nas salas de aula.
Porém, algumas cidades do país já implantaram a educação empreendedora, como Itajubá, em Minas Gerais, que já possui o programa desde 2006. Com parceria com o SEBRAE, a cidade está colhendo bons frutos. Quase 50% das escolas do município já possuem a disciplina em seu currículo escolar. Além do mais, parcerias com as universidades da região agregam conhecimento ao programa.
Entre muitas outras medidas, é preciso preparar os educadores para esse tipo de transformação. É importante levar aos profissionais ferramentas para que eles tenham condições de inovarem e reinventarem suas aulas, fazendo com que os alunos possam aprender de forma mais prazerosa e criativa.
Ao trabalhar o empreendedorismo no ensino básico, o objetivo é dar ferramentas para que os alunos possam se tornar autônomos, para que desenvolvam um olhar, sendo capazes de enxergar oportunidades. Tudo isso é muito importante para que se tornem pessoas com aptidões e habilidades para planejar e executar suas metas no futuro.
Essa é uma ótima oportunidade para a inovação da educação brasileira, que irá gerar muitos frutos positivos para o futuro econômico e social do país.