Ao criar uma startup o empreendedor estará diante da necessidade de contar uma história, a história da sua ideia, do negócio. Contá-la será fundamental para buscar um parceiro estratégico, um sócio, um investidor e principalmente para ganhar mercado. Por isso, o storytelling – que de forma muito resumida é a arte de contar histórias – é um recurso muito importante para este tipo de negócio.
O termo ‘storytelling’ vem do cinema e das novelas, onde é comum a arte de criar narrativas que deixem a audiência atenta e transformada ao ver uma obra com um roteiro diferenciado. Por isso, se adequa perfeitamente ao mundo dos negócios pois nenhuma empresa busca ser apenas a função do seu produto ou serviço. E para se tornar um case de sucesso, deve buscar dar um sentido novo à vida das pessoas com quem ela irá se relacionar.
Aplicar este conceito em sua startup é ir além das apresentações dos quadrinhos de missão, visão e valores. É criar uma narrativa que conecte emocionalmente seu parceiro ou consumidor ao seu negócio. Essa era a arte das apresentações do Steve Jobs: criar pontos de conexão entre seu produto e a vida das pessoas. Ele não apresentou o iPod como o dispositivo com 1GB de memória, mas como “mil músicas no seu bolso”. Não é sobre tecnologia é sobre seres humanos e emoções.
O lançamento de uma startup está relacionado a algo que fará a vida das pessoas melhor. Isso pode ser através do ganho de tempo, produtividade ou entretenimento. Mas, sempre irá abordar algo que falta. Da percepção de escassez surge uma grande ideia que irá suprir uma necessidade, seja em “organizar toda a informação do mundo”, como o Google, ou em “conectar todas as pessoas do mundo”, como o Facebook. Mas, a arte de contar essas histórias chama-se storytelling.
Para saber mais:
– http://www.storytellers.com.br
– http://mckeestory.com/business-story
*Bruno Moacyr é diretor de marketing da LaPresse.
